sábado, 19 de maio de 2012

recrio a lágrima.


Sinto teu rastro na pele..
Nos lábios o gosto
quente e doce
que tua boca bebe..
Sinto na alma a força
da tristeza consentida
que paira errante..

 Meu desejo estranho..

Assisto sem espanto
o dissipar da névoa
da emoção intensa
que ainda vejo 
sem paixão..
Pergunto do caminho
olhando olhos 
doloridos e úmidos ..
Um choro calmo 
amargurado 
da súplica inerte
talvez renascida
do meu amor 
que ninguém vê..

Ingrid


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