Sinto teu rastro na pele..
Nos lábios o gosto
quente e doce
que tua boca bebe..
Sinto na alma a força
da tristeza consentida
que paira errante..
Meu desejo estranho..
Assisto sem espanto
o dissipar da névoa
da emoção intensa
que ainda vejo
sem paixão..
Pergunto do caminho
olhando olhos
doloridos e úmidos ..
Um choro calmo
amargurado
da súplica inerte
talvez renascida
do meu amor
que ninguém vê..
Ingrid
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