Quebro agora o silêncio… grito libertação e rasgo esta atmosfera densa que nos rodeou… que tanto feriu… e onde a palavra ganha voz… a minha voz… e a tua voz...
Quebro o silêncio e deixo passar todas as letras que jogaste da tua boca projectando-as no ar…
Hoje rompi todas as barreiras… e deixo que nasçam frases novas… outros sentimentos que antes nasciam bastando o nosso olhar…
Grito e ofereço-te hoje como ontem... como sempre [me] ofereci... e podes sentir[me] em cada palavra quando entendes o que digo e, ouves cada sussurro meu como se fosse um segredo…
Deixo que se rasgue a penumbra em que vivemos e a distância é agora maior, ficando apenas a lembrança do fulgor que um dia vivemos quando a espontaneidade era o mote…
Quebro todo[s] o[s] silêncio[s] e espero… aguardo aqui deste lado por um novo dia, em que saibas ouvir o som do silêncio que fica entre as palavras que dizemos provocando um suave arrepio em cada olhar que trocamos…
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