domingo, 6 de maio de 2012

Nova rota


E depois da tempestade passar, os ventos fortes pararem de soprar. Eis que a frente ainda um grande abismo, há um pedaço de chão que não dá em nada, e todo o curso de rio que estou mergulhada segue para lá. Num caminho que depois de metros a frente, nada mais tem, apenas uma queda livre, que não termina em lugar algum. Mas antes desse precipício existe uma trajetória, existem duas opções, a aflição de se esperar que a correnteza arraste tudo adiante, ou a esperteza  de traçar um plano,  mudar a rota, e sair da linha de risco.
E numa situação que aparentemente não há saidas. Há sempre uma "carta na manga", algo que se pode fazer para reverter o quadro. Existe sim uma nova rota a se tomar, por mais estranho que o novo caminho possa parecer...

Cristina Lira


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