Oh! Vozes que são caladas antes de falarem, choros que não se ouvem porque não os deixam viver.
Oh! vozes que transcendem os espíritos, inocentes, excluídos e que não são ouvidos.
Cantem para acalmar os indignados, revoltados e aflitos.
Cantares em vão, para uma grande multidão. Melodia que caminha entre as vozes de milhões de vitimas de si mesmos, e vitimas de outras vitimas.
Canto fúnebre que se dissipa na morte do que seria vida.
Meu canto é pra ti doce criatura, que jaz debaixo dessa sepultura, meu pranto é melodicamente teu acalento por teres sido banido deste ventre. C.Lira
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