Tenho uma palavra muda, úmida no céu da boca. Uma preguiça deitada na ponta língua. Um gosto que não rima. Não que eu viva fazendo silêncios, não que eu viva calando os atos. Mas é que eu tenho um coração na boca que ocupa todos os meus espaços. Então pareço cheia e, escapo.
Priscila Rôde
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