Amarei-te sempre, brilhe ou não o sol
Resplandeça ou se esqueça
O dia de surgir, fazendo acontecer à vida
Amarei-te na paz ou na guerra
Em meio a mais infinda alegria
Ou entre a mais rasgante tristeza
Amarei-te enquanto meus pés
Neste solo pisarem, te amarei ainda mais
Quando entre lápides frias, repousar o meu corpo
Amo-te e sempre amarei na falta de limites
Que rege meu amor incontido
Que nesta finitude que vivemos se declara eterno
Amarei-te na algazarra de nossas vozes animadas na conversa
E no silencio misterioso de nossas falas
Quando apenas nossos gestos dialogarem
Amarei-te com toda vida que escorre em meu coração
E amar-te-ei ainda quando ela escapar de minhas mãos
E nessa hora tudo que irei querer é tua doce e suave imagem impregnada em meus olhos
Amarei-te sob a luz incidente do sol e da lua
Sob as cobertas de nossas vidas nuas
“Na alegria, na tristeza, na saúde, na doença, na riqueza ou pobreza”... E além da morte!
Cristina Lira
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