sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Finda aqui uma vida

Aqui viveu e morreu Em apenas uma palavra Houveram dias de felicidade E noites de solidão Infinitos mares povoaram De dor aquilo que já foi amor E como lágrima no oceano despejada Houveram momentos em que tudo era E noites que nunca foram Nas cinzas da bruma da tarde Destarte procura sua própria sombra Perdida que foi nos caminhos da solitude E nada encontra que não o silêncio Eco de suas próprias palavras No sonho sonha alcançar Mas não há onde se segurar Para continuar a vida que se esvaiu E nada encontra que não a mão vazia Eco de sua própria tristeza. Sombras da sua sombra.

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