quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

aceita, sorridente, todo o mal da vida, uma indiferente a transbordar de ternura.

....Tanta coisa foi acumulando em nossa vida. Eu fui sentindo falta de um vão pra me esconder. Aos poucos fui ficando mesmo sem saída. Perder o vazio é empobrecer.....
Há uma primavera em cada vida: é preciso cantá-la assim florida, pois se Deus nos deu voz, foi para cantar! E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada que seja a minha noite uma alvorada, que me saiba perder...para me encontrar....
Estou cansada, cada vez mais incompreendida e insatisfeita comigo, com a vida e com os outros. Diz-me, porque não nasci igual aos outros, sem dúvidas, sem desejos de impossível? E é isso que me traz sempre desvairada, incompatível com a vida que toda a gente vive.

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