terça-feira, 12 de outubro de 2010

Sobre aquela conversa

Vamos parar ok? Começando agora, só vamos conversar e nada de beijos.
Começamos falando do que era o seu “atual” amor, de como ela estava te fazendo “sofrer” e como você se importava com isso, de tal maneira que estava ali comigo e não com ela. E foi ai que você começou dizendo o quanto sou especial. Tão especial que não merecia sofrer tanto quanto as outras. Uma explicação para o fato de você sempre me trocar por elas, mesmo eu te amando tanto e sempre, como se isso não fizesse sofrer. Nessa hora você me abraçou mais forte e me deu um beijinho na testa.
Eu o beijei , parando agora. E você me perguntou se eu aceitaria me tornar uma dessas outras e eu dei minhas condições, você apresentou sua teoria falha de compensação de sofrimento. Você poderia correr o risco de ouvir a resposta, mas não se atreveu a perguntar. Apenas continuou, talvez para me confortar. Eu saberia: quanto tempo duraria, saberia que não são tão importantes quanto eu e também soube que suas ex’s haviam te superado. Estranho eu não ter perguntado se você tinha superado elas, fácil essa resposta. Você me beijou.
E ainda continuou dizendo que muitos se divertem com as erradas até encontrar a certa e você já tinha encontrado a certa, mas continuava se divertindo. Fomos lembrando os meses que tinham passado e de como era louca essa nossa história, sem começo nem fim, só um interessante e intenso meio. Nós nos beijamos. Eu contei que meus planos eram ter parado quanto antes, “mas você nunca resistiu!”, vou resistir ao pecado (lê-se meu primeiro amor) cantado escracho enquanto me abraça deitado na grama, ou resistir a sua respiração ao pé do ouvido num dia frio, lógico. 
Ainda não satisfeito disse “se eu pudesse escolher seria você!” e eu discordei. Você prontamente “é verdade, ficaria em dúvida”. Eu ia dizer o quanto você é idiota e sádico (gostava do seu estranhamento ao ouvir essa palavra), contudo você me beijou de novo e eu esqueci.

Nenhum comentário:

Postar um comentário