quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Inexistente.

No vazio escuro do meu quarto, de olhos fechados, eu idealizo os seus traços, seu toque, sua voz e seu sorriso, adoro a capacidade do meu subconsiente de me levar ao paraíso.
Um amor platónico e inexistente, mas ainda sim, presente, nos dias de chuva, nos dias de calor, nas folhas em branco de caderno, que imagino que foram escritos ali, poemas de amor, com rimas mal feitas de um ser quase inteligente. É ate bizarro esse meu amor parcialmente adolescente, ele não é um astro do rock, ou um ator gostosão, apenas quem me faz sorrir nos dias quentes de verão. Alguém, que me deixa bem, alguém que me abraça quando eu preciso. Com todas as qualidades que um dia eu procurei. Ah, como é perfeito.
Então, abro os olhos e acendo a luz, e volto pra realidade, percebo então, que esse alguém, é só uma pessoa que eu idealizo tão minuciosamente para que não se pareça com ninguém.
Fecho os olhos e volto pro escuro, saio da realidade, volto pro meu amigo idealizado, aquele que tem todas as caracteristicas, de uma pessoa que nunca existiu.

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