sábado, 22 de outubro de 2011

"Pelo Avesso"


"Na madrugada é onde estou ao entardecer...
Em calmaria trago surpresas antigas...
Sob passos apressados capturo ausências fugitivas ...
Que me reflete dentro de um espelho certo sob formas avessas...



Presencio a antecipação de me ver desmontar...
Como num retrocesso atual de histórias nunca ditas...
Pintadas em quadros de um futuro fossilizado...
Mascaradas com um aspecto natural de estrofes ensaiadas...


Assim, espero para enxergar o que já sei...
E, na falta de motivos é que vejo tudo acontecer...
No qual sentir é indefinido na expressão que me define...
E, o não sentir é sentido pelo gosto insípido de não se ter...


Talvez isso consiga explicar com igual analogia a lógica...
De se sentir saudades de coisas nunca vividas...
E, de se ter sonhado tanto...
Mesmo estando sob o brilho da luz do dia."

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