quinta-feira, 15 de setembro de 2011

A chama arde sem lume.

A sombra está tão calada,
Esta noite ainda não me confessou nada.
Nem gritou o meu nome
Ou suspirou de ciúme,
Ainda não adormeceu, sentida
Que a sua chama arde sem lume.


Na noite errada
Não escrevi nada,
Deixei em branco
Esses versos que esperava.
Lágrimas a sombra conheceu
E um poema morreu.


Esta noite ouvi a sombra,
Calada.  
Um silêncio que versos sussurrava.
Confessava, 
Que a chama arde
Do lume que sente saudade.

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