guardarei do teu rosto apenas o nome, a dor do espinho rasgando a pele para que nela entre uma palavra, somente uma palavra, gravada na coluna que sustentava a nossa infância.
o mel e o azeite reúnem-se entre flores e mantas de musgo. mesmo no interior da cidade. o pão reveste-nos de sombra, o teu nome reveste-nos de dor nesta noite em que vigiamos o forno do alto da mais alta torre.
pouco ficou da viagem: o rio nutrindo-se da ponte e da figueira, o teu nome - alimentando o sangue que guardo neste poema.
Ruy Ventura
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