sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Te (re) lembrar.

Ai, se voce soubesse a dor de saudade que tenho todos os dias.
Só de (re)lembrar cada modo teu já me vem todo aquele peso no baú da memória,
a partir daí sou só vontade de sair voando e te buscar onde quer que seja.

Eu reparo você toda, te monto feito quebra cabeça, peça por peça.
Como se fosse enigma te decifro e te devoro.
Te quero perto, te quero sempre, te quero bem do início ao fim.

(Re)Lembro do jeito como segurava aquele cigarro na ponta dos dedos,
dos teus olhos 'castanho-saudade' rindo pra mim naquela última vez em que nos vimos,
de todas aquelas fotografias em preto e branco que tiramos já faz tanto tempo,
e ainda assim, sempre penso que foi ontem. 

O tempo é traiçoeiro,
me engana sempre e me faz não ter mais tempo
do tempo que antes tinha pra te ter por perto.

Venha hoje a tarde, faça toda essa dor sumir.
Me olha de volta, 
me conta uma história sua, 
vamos sair na chuva 
como naquele dia. 
Vamos inventar qualquer coisa nova. 
Falar do que nos faz felizes ou do que ainda dói. 
Qualquer coisa nossa
pra depois lembrar.
Sentir.


Ai, que eu já não posso com tanto amor.
Que já não me aguento nos intervalos apressados entre um dia e outro.

Como posso andar reto com esse peso todo de saudade? 
Essa saudade morta no instante em que te vejo,
é a mesma que renasce todas as vezes que voce me beija,
um beijo só seu, assim de você pra mim, sabor despedida, acende um ultimo cigarro
depois me olha com uns olhos de quem só quer ficar e repete baixo
sem querer que eu ouça, bem de mansinho a palavra tchau
.


Por favor tempo, traz você de volta.


felicidade Clandestina.

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