Viver,
brincando de viver, é o melhor para viver
Sempre
brinquei, brinquei até mesmo de sofrer,
Brinquei
de amar, brinquei de querer,
Brinquei
de mal-me-quer com flores que nem conheci.
Brinquei
de contar estrelas, de sonhar amores
Sempre
fiz da vida um parque de sorrisos
Por
que sei brincar de fingir se for preciso chorar,
Minhas
lágrimas saem reluzentes, brilhantes,
Risonhas,
enfeitando meu rosto com caminhos perfeitos
Dos
olhos à alma, da alma ao tempo, do tempo ao ser.
Até
hoje brinco de saudade com lembranças distantes,
Brinco
com recordações perdidas para reabrir chagas
Que,
há muito, pensei cicatrizadas, mas o tempo
Também
brinca com a gente, nos engana sempre
Passa,
nos faz pensar que tudo ficou lá distante,
Mas
de repente dores de há muito sentidas,
Se
fazem de hoje, de amanhã, se fazem de sempre.
Por
que o tempo também brinca com a gente?
Ainda
mais se o sentimento sentido foi daqueles
Que
fazem cada momento infinitamente eterno.
Mas
aprendi brincar de viver, me divirto vivendo,
Ando
sem saber para onde vou, ou se vou chegar,
Paro
sem saber o que esperar, sento se for preciso ir,
Também
sei brincar de viver como o tempo brinca de passar.
Canto
quando o silêncio precisa ser ouvido,
Calo
quando a alma grita seus temores por ser tão só.
Gosto
de brincar de viver por que amanhã é outro dia
Brinco
de sofrer sem receios e sem temores,
Por
que sei que sofrer é apenas brincar...
...
de esconde-esconde com a felicidade.
José
João da Cruz Filho
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