Fel na língua,
Mel na garganta.
Vida na agulha,
Morte na presa...
No cristal da taça
Bóiam palavras no veneno.
Misturam-se aos poucos...
Homogêneos...
Bebo, aos goles;
Rumino, lentamente;
Regurgito, aos borbotões...
Invado sua mente...
O veneno que me dá a beber
Intoxica a sua consciência...
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