quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Veneno

Fel na língua,
Mel na garganta.
Vida na agulha,
Morte na presa...

No cristal da taça
Bóiam palavras no veneno.
Misturam-se aos poucos...

Homogêneos...

Bebo, aos goles;
Rumino, lentamente;
Regurgito, aos borbotões...

Invado sua mente...

O veneno que me dá a beber
Intoxica a sua consciência...

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