'Eu que já chorei tanto por amores quebrados sem possibilidade de cola. Que quis gente errada, na hora errada, do jeito errado. Amei um, esperei alguns e espezinhei outros, bem poucos. Que vou até o fim do caminho pra não ter dúvida sobre a felicidade morar na última curva, calejei os pés e sangrei inteira. Que não tenho porcentagem meio: sempre cem por cento, seja nas risadas ou no desejo de deixar de existir que me acompanha desde que me tornei um ser e volta, poderoso, toda vez que o horizonte escurece e meus olhos enxergam só trovões e a impossibilidade de céu azul. Eu que preservo algo em mim, trancado, detrás de placas de 'afaste-se', mas anseio, muda, que alguém invada o terreno, quebre a grade e descubra o que há dentro. Publicamente, cínica e irônica. Em essência, triste..." (Só os idiotas são felizes)
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