terça-feira, 5 de junho de 2012

Do que eu gosto


   Gosto mais do que não tenho. Não que aqui chegue fraco, mas, t r a n s f o r m a. Eu gosto mesmo é de inventar mundos e acolher sonhos, andar nessas ruas com a vida. Nunca sozinha. Sou fruto de um presente preguiçoso. Nasci pra ser a metade. Um complemento inteiro. Vento ou folha. Ponte ou rio. Mar ou mar. Há dias que me entrego ao instinto e esqueço as escolhas. É que tem dias que não sou feita do que parece melhor. Sou feita do que fere mais, aquece o corpo, une mãos e vira amor.

Sobrevivo.

(Priscila Rôde)

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