Da qual ficaram os olhos
Gravados, cravados,
Trazendo chama
A um coração encantado
Como chegou, partiu,
No colorido apressado
Da multidão,
E a ilusão
Vislumbrou a paixão
Repentina,
Quebrada, rasgada,
Qual serpentina no salão
Em pleno carnaval
Foi tudo um sonho
Criado em cálida esperança
Num esbarrar fortuito
Que não logrou reter
Além daquela imagem
Qualquer outra ventura
Senão esse querer,
Imperativo,
De encontrar, mais uma vez,
Em meio à turbulência,
Aquele mesmo olhar
(Marilene)

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