domingo, 1 de janeiro de 2012

Aliterações latentes


O que vem do céu?
cai
em gotas
precipita, plurais, pluviais
provérbios e profecias
populares, popularão as mentes
passadas, pacíficas
perdidas
O que vem do céu?

Então queimamos
corpos, carvões
uma cura distante para o nosso caos
calma meu caro
colorimos o nosso horizonte
pintamos o céu claro
de um arco-iris caótico, calórico
após a queda de nosso reinos
apagando nossa caricata cara
que tanto teima em querer frente ao espelho
queime-se, cale-se

Sábias sílabas tantos simulam
poucos sabem, será existir um sábio qualquer?
não siga os passos de um qualquer
sinta o sentimento simples
surdo, ame
na mais singela simplicidade
apenas respeite, silencie-se
quando seguido
limpe-se, sujo

Pense, pare, pule para o proximo passo
tanto tanger o toque do todo
languida, longinqua lingua
diz:
seja gentil.

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