terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Dona de Mim.

Encontro-te!
Tuas mãos desobedientes
Procuram meus seios ardentes
Seios bolinados
Seu toque alucina
Viro, reviro e sinto
Um turbilhão acontece
É minha fonte jorrando
O mel do prazer
Sinto-te transtornado,
Fora de si,
Mal posso me conter
Quase querendo implodir
E lentamente te amar
Ajoelhada, abaixada
E de quatro, porque não?
Meu ventre te recolhe
Palavras obscenas são ditas
de forma animal
Abro meu corpo
Minha pele na tua pele
Tua voz em tom manso
Transforma-me em fêmea no cio
Viva meu gozo em ti
Já não sou dona de mim.


Rozeli Mesquita

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