domingo, 26 de setembro de 2010

Indiferença.

Não sei o que é! Parece ser cruel, muito diferente de tudo que já senti. Não é raiva, nem ódio, rancor, tristeza ou qualquer uma dessas conhecidas. Uma sensação de vazio e ao mesmo tempo satisfeita. È cruel o bastante, para fazer meus olhos se encherem de lágrimas, mas ao mesmo tempo me solta uma gargalhada fria.
Então é isso? Quer dizer, só isso?
Esperava muito mais, contudo não acho que seja a decepção. Essa eu conheço bem… Você mesmo me apresentou não se recorda? Inclusive, mais de uma vez. Então essa está descartada. As lágrimas sobem aos olhos, mas não caem como antigamente, talvez não esteja triste o bastante… Não , não é a minha conhecida tristeza. Odeio cebola por isso não guardo rancor, esse com certeza não é! Raiva? Não… Ela não seria bondosa a ponto de me deixar gargalhar… Não é nada que eu já tenha sentido antes, afinal nada está como antes.
Não tem gosto de nada, nem cheiro ou cor. Só pode ser a tal da indiferença.
O que estou sentido é novo, você é que já passou do ponto! Tornou-se desprezível, num bom sentido é claro! Assim sabe?! Indiferente!
Não, você não sabe! Quem se importa? Eu não.
(Sophia SdG)

Nenhum comentário:

Postar um comentário