quinta-feira, 16 de setembro de 2010

FIONA

Fiona sorriu
Quando a fitei nos lábios.
Lembrei dos sábios
Que sempre me diziam:
O amor não morre!


Ocorre, que não compreendo
Essa coisa de amor
Imortal.
Como nasce um sentimento assim,
Se, por mim,
Esse tal amor nem bem nasceu...


Fiona fitou-me na alma.
Mirou nesse velho peito
E , do jeito que é só dela,
Convenceu-me desse amor tão intenso,
Que às vezes penso,
Que, se nasceu,
Nasceu sorrindo
Como alguém que já vai partindo
Num primeiro e último
Sorriso.

Só sei, que o que preciso
E entender o sorriso de Fiona.
Vê-la sorrindo
Pela primeira vez,
Para entender a insensatez
Que acompanha um sorriso,
Que dói de se ver,

Sabendo que não vai voltar.

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