domingo, 26 de setembro de 2010

  • Ela: Eu não sei o que dizer.
  • Ele: Nem sempre palavras são necessárias.
  • Ela: Neste caso são sim.
  • Ele: Não me vem nada a mente.
  • Ela: Você não sabe expressar seus sentimentos!
  • Ele: E você por acaso sabe? Não está tendo mais sucesso do que eu com as palavras.
  • Ela: ...Por que não estamos juntos? Você sabe que meu coração é todo seu, você o roubou de mim faz tempo.
  • Ele: Acontece que não é recíproco.
  • Ela: ...O quê?
  • Ele: Calma, não comece a chorar. Se acalme!
  • Ela: Eu digo que você roubou meu coração e você responde dizendo que não é recíproco, e ainda quer que mantenha a calma? Que não me desespere?
  • Ele: Deixa eu terminar de falar!
  • Ela: Não! Eu não soube roubar seu coração, mas entreguei o meu á você sem hesitar!
  • E então, ele a calou com um beijo.
  • Ele: Agora me escute.
  • Ela: ...
  • Ele: Você não roubou meu coração, porque ao roubarmos algo, significa que pegamos o que não é nosso e não nos pertence por direito. O que acontece aqui, é que meu coração sempre foi e sempre será seu, ele lhe pertence, é propriedade sua. Então não chamo isso de roubo. Você tem meu coração, você sempre o teve, é seu e de mais nínguem.
  • Ela: Novamente, não sei o que dizer.
  • Ele: Novamente, digo que palavras são desnecessárias.
  • Ela: Me beije.
  • Ele: Mais de um milhão de vezes. Eu te amo.
  • Ela: Eu te amo, muito.

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