Sentei-me ao teu lado naquele sofá onde tantas outras vezes nos sentámos. Lembro-me muito bem de todos os filmes que vimos agarrados e das vezes em que chorámos um ao pé do outro.
Mas este dia era diferente. Estavas mais doente que o habitual, mal conseguia olhar para ti... Sentia os teus olhos pesados percorrerem os meus traços faciais e podia ver a tua mão a tremer porque me querias tocar e não tinhas coragem.
Levantei o meu braço e meti-o à tua volta. Com a minha mão acariciei os teus cabelos e depois coloquei-me ainda mais juntinho a ti. Estavas gelada e eu sentia esse frio mesmo sem tocar na tua pele.
Ouvia a tua respiração frágil ao pé da minha cabeça, colocaste a tua mão sobre o meu peito e depois chegaste os lábios à minha cara. Quase que os encostaste aos meus ouvidos e depois ouvi-te dizer num tom calmo e lamentável: - Estarei cá sempre.
Ouvi-te suspirar. A tua mão caiu e a tua cabeça pendeu para a frente. Deitei-te no sofá para ir chamar uma ambulância mas quando voltei, com as lágrimas nos olhos, já não estavas lá.
E assim, não me pesa mais a consciência.
Mas este dia era diferente. Estavas mais doente que o habitual, mal conseguia olhar para ti... Sentia os teus olhos pesados percorrerem os meus traços faciais e podia ver a tua mão a tremer porque me querias tocar e não tinhas coragem.
Levantei o meu braço e meti-o à tua volta. Com a minha mão acariciei os teus cabelos e depois coloquei-me ainda mais juntinho a ti. Estavas gelada e eu sentia esse frio mesmo sem tocar na tua pele.
Ouvia a tua respiração frágil ao pé da minha cabeça, colocaste a tua mão sobre o meu peito e depois chegaste os lábios à minha cara. Quase que os encostaste aos meus ouvidos e depois ouvi-te dizer num tom calmo e lamentável: - Estarei cá sempre.
Ouvi-te suspirar. A tua mão caiu e a tua cabeça pendeu para a frente. Deitei-te no sofá para ir chamar uma ambulância mas quando voltei, com as lágrimas nos olhos, já não estavas lá.
E assim, não me pesa mais a consciência.
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