"É preciso ser egoísta se quiser sobreviver nesse mundo. Vivemos dias de extrema individualidade, egocentrismo, egos inflados, soberba, futilidade e, porque não o novo mal do século: falsidade.
Nossos dias seguem cercados de pessoas, no entanto, nossas vidas estão cada vez mais vazias. É como estar rodeado de pessoas sem ninguém para abraçar. É como ser só mais um na multidão em plena avenida pau...lista, ou dentro dum estádio de futebol, sem ninguém para comemorar um gol numa final de campeonato.
Atravessamos os dias reclamando carência. Sentimos falta de alguém (de verdade) para dividir o peso que é viver. Julgamos que terceiros, não merecem a nós, os primeiros, mas, quando foi a última vez que realmente nos importamos com o outro?
Vivemos dias de cão. Matamos centenas de leões por dia. Assassinamos dezenas de coelhos em poucas cajadadas, mas, quando foi a última vez que realmente paramos pra pensar que aquelas três palavras mal ditas, mudaram o rumo de uma vida?
Caminhamos para um mundo cada vez mais frio, calculista, individual e personalizado. Quero perto só o que preciso, o que me completa, e não, isso não é errado. O problema é como a gente descarta o lixo. Ou como a gente separa o que ainda pode ser reciclado.
Existem centenas de formas de dizer a mesma coisa, quase sempre usamos a que fere o outro. Um ‘bom dia’, coisa que deveria simbolizar educação, afeto ou simplesmente desejo, soa como ‘vá para o inferno’ se dito errado. Mas, nesses dias corridos que levamos, quem é que se importa com o que o outro vai entender das palavras que eu digo?
Atravessamos os dias reclamando de carência. Procuramos um amor para a vida toda. Desejamos que tudo hoje que nos faz completos, esteja presente amanhã também em nossas vidas, e assim, até o dia em que a gente parar de respirar. Só esquecemos que as pessoas que amam a gente, também cansam.
Por mais amor envolvido, ninguém aguenta ser saco de pancadas. Por mais carinho, afeto e admiração, ninguém suporta a falta de atenção. Despejamos nossas vidas nos ouvidos amigos alheios, mas, calma, quando é mesmo que foi a última vez que ofereci meu ouvido, caso meu amigo precisasse gritar?
É preciso ser egoísta se quiser sobreviver nesse mundo. É preciso entender que se nós não lutarmos por a gente, ninguém vai. Ninguém se importa com suas quedas, no máximo um ou dois estarão ali para te apoiar, e não, os outros não são os errados, nós quem somos. Plantamos todos os dias diversas formas e tipos de sementes, as colhemos nos momentos mais difíceis.
Os frutos que eu plantei no verão, servirão de alimento para mim quando o inverno chegar. As mãos, braços e bocas que pude guardar durante a primavera, servirão de conforto quando o outono se instalar. Se tratássemos os outros como gostaríamos de ser tratados, ah meu amigo, esse mundo seria um paraíso pra se morar."
- Matheus Rocha
Nossos dias seguem cercados de pessoas, no entanto, nossas vidas estão cada vez mais vazias. É como estar rodeado de pessoas sem ninguém para abraçar. É como ser só mais um na multidão em plena avenida pau...lista, ou dentro dum estádio de futebol, sem ninguém para comemorar um gol numa final de campeonato.
Atravessamos os dias reclamando carência. Sentimos falta de alguém (de verdade) para dividir o peso que é viver. Julgamos que terceiros, não merecem a nós, os primeiros, mas, quando foi a última vez que realmente nos importamos com o outro?
Vivemos dias de cão. Matamos centenas de leões por dia. Assassinamos dezenas de coelhos em poucas cajadadas, mas, quando foi a última vez que realmente paramos pra pensar que aquelas três palavras mal ditas, mudaram o rumo de uma vida?
Caminhamos para um mundo cada vez mais frio, calculista, individual e personalizado. Quero perto só o que preciso, o que me completa, e não, isso não é errado. O problema é como a gente descarta o lixo. Ou como a gente separa o que ainda pode ser reciclado.
Existem centenas de formas de dizer a mesma coisa, quase sempre usamos a que fere o outro. Um ‘bom dia’, coisa que deveria simbolizar educação, afeto ou simplesmente desejo, soa como ‘vá para o inferno’ se dito errado. Mas, nesses dias corridos que levamos, quem é que se importa com o que o outro vai entender das palavras que eu digo?
Atravessamos os dias reclamando de carência. Procuramos um amor para a vida toda. Desejamos que tudo hoje que nos faz completos, esteja presente amanhã também em nossas vidas, e assim, até o dia em que a gente parar de respirar. Só esquecemos que as pessoas que amam a gente, também cansam.
Por mais amor envolvido, ninguém aguenta ser saco de pancadas. Por mais carinho, afeto e admiração, ninguém suporta a falta de atenção. Despejamos nossas vidas nos ouvidos amigos alheios, mas, calma, quando é mesmo que foi a última vez que ofereci meu ouvido, caso meu amigo precisasse gritar?
É preciso ser egoísta se quiser sobreviver nesse mundo. É preciso entender que se nós não lutarmos por a gente, ninguém vai. Ninguém se importa com suas quedas, no máximo um ou dois estarão ali para te apoiar, e não, os outros não são os errados, nós quem somos. Plantamos todos os dias diversas formas e tipos de sementes, as colhemos nos momentos mais difíceis.
Os frutos que eu plantei no verão, servirão de alimento para mim quando o inverno chegar. As mãos, braços e bocas que pude guardar durante a primavera, servirão de conforto quando o outono se instalar. Se tratássemos os outros como gostaríamos de ser tratados, ah meu amigo, esse mundo seria um paraíso pra se morar."
- Matheus Rocha
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