quinta-feira, 23 de junho de 2011

Era como se tivessem inventado meus olhos naquele dia... Eu avistei tantos amores e tantas coisas!! Podiam-me tocar,deslumbrar,desgostar,usar ... nada rasgaria minha inocência patética naquele momento.Foste como um arrastão desonesto na minha pele,leve,quente,doloroso mas tranquilo.Jarros caíram sobre a calçada posta diante de meus pés,janelas quebraram com a zombaria de outrora, zumbidos infinitos passando-se despercebido,crianças e velhos riam a cada segundo,brancas pombas voando a meu lado,vários bancos ocupados com promessas e diálogos ... E sem sussurrar,lembrei-me de quanto tempo não sorria assim para tantas coisas emaranhadas.Pensei...e pensei de novo no quão delicada é cada ventania comigo presente.Desejei isso instantes antes de sentar-me na beira do lago,para observar a vastidão de alegrias ao redor.É... cada instante de paz comigo mesma,é uma criança a espera de um abraço.

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