Gosto dos cantos
Onde se pode observar
Os rodopios
A vida
A feição de cada rosto
E sua forma de expressão
Gosto das sombras
Onde se pode admirar a luz
E sentir sua sedução
Sem da escuridão sair,
Não há pressa em se mostrar
E tudo se pode focar
Onde se pode observar
Os rodopios
A vida
A feição de cada rosto
E sua forma de expressão
Gosto das sombras
Onde se pode admirar a luz
E sentir sua sedução
Sem da escuridão sair,
Não há pressa em se mostrar
E tudo se pode focar
Gosto das esquinas
Pontos de parada nos caminhos,
A reflexão sobre o retorno
O adiante que chama
O exercício do pensar
Gosto das ramificações
Pois não há pés, nem mãos
Para todas alcançar,
Um emaranhado, uma teia,
Para bailados novos
Para movimentos criativos
Para choques de sentidos,
Diversificados
Pontos de parada nos caminhos,
A reflexão sobre o retorno
O adiante que chama
O exercício do pensar
Gosto das ramificações
Pois não há pés, nem mãos
Para todas alcançar,
Um emaranhado, uma teia,
Para bailados novos
Para movimentos criativos
Para choques de sentidos,
Diversificados
Gosto do nada
Eis que pode ser preenchido pelo querer.
Parte do tudo já se fez presente
E nem sempre satisfez,
Nele está o virgem papel
Onde se pode desenhar
O desconhecido,
Recolorir a história ,
Definir aquele mais,
Que almejam todos os seres,
Para sua completude
Eis que pode ser preenchido pelo querer.
Parte do tudo já se fez presente
E nem sempre satisfez,
Nele está o virgem papel
Onde se pode desenhar
O desconhecido,
Recolorir a história ,
Definir aquele mais,
Que almejam todos os seres,
Para sua completude
MARILENE
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