sexta-feira, 27 de abril de 2012

Coisas de alma.

Caio num mar de sonhos a vislumbrar
o que se passa em mim em meu dormir e acordar.
Sou firme e tento ser forte
mesmo que no caminho eu enfrente o vento frio do Norte.
Com o vento irei longe, minha alma tentar pescar
ela não tem o formato do meu corpo, mas do meu coração a bailar.
Minha alma é diferente da sua,
posso enxergá-la mesmo na vastidão da Lua.
Ela faz arte, ela cria, ela pula e dança
não é feita de escuridão, tem doçura de uma criança.
Não sei se ela me reflete ou eu a reflito,
somos duas em uma ou uma em duas num eterno e claro infinito.
Nela me caibo e me faço ser,
acredito na sua profundidade intensa em fazer acontecer.
Tenho certeza que se segurares minha mão bem na palma
em pouco tempo poderia sentir minha alma.
Ela tem o peso  das asas de uma libélula,
sua essência é o licor de amor, sua cor é pérola,
não sei se é bela, às vezes é até fera,
mas fera mansa, que de cantar não cansa,
e  para sentir a delicadeza da vida
se faz contente e de carinho aquecida.


Minha alma não brinca com a vida, mas se lambuza dela.


Meire

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