Não me preocupo em entender,vivo e ultrapasso qualquer entendimento.Sou simplismente eu msm,complicada e infinitamente cheia de defeitos...Msm assim não posso deixar de acreditar em mim!!!
domingo, 1 de novembro de 2009
Grito Silencioso
Eu não entendo a ausência. Ela faz a gente sentir falta do que ainda tem, e do que nunca teve. Faz o silêncio dar eco, o invisível ficar borrado. A urgência desesperada de quem aguarda o desconhecido, sem distração, ou a intensificação distanciada de algo que já não era presente, o simples corte das possibilidades raramente bem aproveitadas. Quando as palavras são um refúgio e, de repente, não são mais suficientes... algo errado. Eu quero a cura, eu quero a calma. Eu quero aquietar esse monstro que viu em mim um abrigo nos últimos dias. O que diabos há de errado comigo? Tudo está bem. Tudo está como eu queria, como eu poderia querer. Mas falta. Falta aquilo, aquela coisa que eu já me acostumei a não saber o que é. Falta você, e você, e falto eu e mais você também. Mais alguns vocês. E eu sinto ausência. Uma ausência que não pode ser alimentada somente de presença. Precisa mais. Precisa um daqueles momentos de comunhão, de compreensão, de cumplicidade e de tantas outras coisas que também não podem se espremer em palavras. Eu preciso. Tanto. Preciso calar essa besta desvairada que me arranha por dentro com unhas de vidro, que me faz sangrar um sangue que acabou de reaprender o caminho ao coração que não pulsava. Asas podadas. Nunca antes o tamanho do mundo havia me incomodado tanto quanto ultimamente. Eu não sabia... que o mundo lá fora podia ser maior do que este aqui dentro. E que esses dois mundos podiam se fundir desse jeito. E que, depois de misturados, era tão difícil separar.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário