domingo, 24 de maio de 2009

Rouba-me!


Rouba-me a paz...
O meu corpo
Antes
Dormia
Sem esse
Calor...
Esse sufoco
Essa falta
Da tua boca
Consumindo
Meu corpo
em brasa.
Rouba-me
O verso
Que havia escrito
Em beijos molhados
E levas a mansidão
Do meu colo
Que agora
Implora
Você em mim
Grudado... Rouba-me!
Feito bandido cruel
Desalmado.

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