Escalei
Teu muro
De pedra
Bebi
Dos teus
Olhos
O venemo
Mergulhei
Na margem
Turva
De tua
Fonte...
Onde
Resgato
Dilacerados
Poemas
Criei
Obra de
Arte
Na tela
Devolveu-me
Estátua
Inerte
No mármore
Teu desejo
É lâmina
De aço
Que rasga
Mutila
Mas sacia
Minha carne
Amar-te
É ter
O avesso
Da sorte,
O prenúncio
Da
Morte
A semana
Inteira
De sexta-feira
E tanto
Te quis
Que agora
Descanso
Na ante-sala
Da
Loucura!
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