Quisera o tempo esperar
E deixar-me sonhar,
Não abriu os olhos
O coração ao despertar.
Parava tantas vezes de respirar
Como o tempo as horas contara,
Por outra porta queria ver-te entrar.
Cruzados caminhos
Roubados rumos
Dos sonhos e infortúnios.
Restam sonhos a preto
Rascunhos de uns versos sem talento,
Envoltos em segredo
Preso por um fio de silêncio.
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