quarta-feira, 28 de março de 2012

Melancolia em 42 segundos


Entrego a ti a amargura do amor.
Minh’ alma se despede do seu conforto.
Regozijo felicidades tardias...
Nunca virão a existir! – Súbito-.
Sinestesia de um corpo que agora se torna dois,
Uma bifurcação que divide um único mundo.
Mergulho em um gole de café amargo,
Que desce rasgando pela garganta após um trago em meu cigarro barato.
Entrego o que achei que era amor.
Entrego o que deixou de existir.
Siga com o tempo, pois ele é curto
E leve consigo nossa  triste história.

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