Ás vezes, falta o ar. Quando o dia está nublado. Caem pingos de chuva no vidro da janela. Parecem lágrimas. Creio que não são. Devem ser apenas pingos, mesmo. Além do mais, não tem ninguém a minha espera. Eu posso ficar aqui a tarde inteira. Ou então, eu não deva. E apenas precise.
Uma folha a mais no meio de tanta tinta e papel não fará diferença alguma. O importante é apenas sentir-se bem.
É engraçado como a vida pode ser até então, prevísivel. E como nos sentimos tão frágeis e mortalizados quando estamos na espera. Seja de um resultado, de uma resposta ou de um abraço ou beijo.
Não é indiferente. Mas, faz frio. Dá febre. E quase ninguém sabe de nada. E então que as coisas mudam. Como todas as trocas, hoje lembradas, agora são banalizadas por um silêncio qualquer.
E enquanto quase ninguém sabe de nada. Nós sabemos que vamos sempre responder que "está tudo bem". Não me adianta querer voltar. Não querer dizer adeus. Já não salva. Não poupa tempo para te ter um pouco mais.
E você está feliz agora?
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