Ele me abraçava como o amigo que sempre foi, bagunçava meu cabelo, eu chingava ele, batia nele, mas não o soltava. Não o soltava porque eu sabia que às minhas férias toda longe, fiquei pensando nele, fiquei pensando em mim, fiquei pensando em um tal de nós também. Chovia forte era janeiro mês das chuvas aqui ele me sorria, e eu o adimirava, quando eu de tantas conversas perguntei se ele já havia beijado na chuva, e ele me respondeu que não, e ficou pensativo, nós dois em baixo da garagem do meu prédio onde permanecia o silêncio quando ele me empurrou na chuva e afirmou - agora vou beijar. E me beijou. E mesmo sendo errado a agua que caia do céu nos abençoou.
E eu não esqueci de todas as vibrações que eu senti, do gosto bom que foi teu beijo, do frio que estava fazendo, e do calor dos teus braços. Não eu não esqueci da gente, do nosso segredo. Meu amigo :), nossas vidas continuaram, palavras de momentos se foram, mas eu não esqueci.
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