quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Deixa-me ser o que sou,



O que sempre fui,

um rio que vai fluindo...

Em vão, em minhas margens

cantarão as horas



Me recamarei de estrelas

como um manto real

Me bordarei de nuvens e de asas,

Às vezes virão a mim as crianças banhar-se...



Um espelho não guarda as coisas refletidas!

E o meu destino é seguir... é seguir para o Mar,

As imagens perdendo no caminho...

Deixa-me fluir, passar, cantar...

Toda a tristeza dos rios

É não poder parar! 

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