sexta-feira, 31 de julho de 2009

Soneto mediunico

"Não é morte o que a vida nos reserva. Após tantos lampejos de esperança. Existe no sacrário da lembrança. A lembrança onde tudo se conserva...Viver é muito mais do que uma dança. Que o baile das moléculas preserva...Guarda o travo do claustro que me enerva. E o aroma dos incensos da bonança!...Epopéia, não cessa! Crede ainda, Ó, vós, que atravessais a estrada infinda ,Renovada onde o amor quase soçobra,Num fim que é tão-somente um recomeço, Sepultura de todo o desapreço. E berço de onde a Vida se desdobra!...

Nenhum comentário:

Postar um comentário