quinta-feira, 30 de julho de 2009

silêncio glorioso.

Já é de manhã. Eu posso sentir. O toque delicado. Do silêncio glorioso
“Não se apresse”, ele diz “Desfrute. Essa solidão. Breve e deliciosa. É só sua.”
Os braços e pernas. Que descansam no meu leito. São apenas ilusões. Criadas pelas dobras do cobertor.
Ao contrário da noite. Quando o vazio nos toma. Com dolorida voracidade. Pouco antes de adormecer, Agora é de manhã.
Acordado. Em paz.
(o pensamento não se obriga a fazer sentido)
De pé. Já é hora. Bom dia. Boa sorte.

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