As meninas dos meus olhos fatigadas estão, estarrecidas testemunhas de tantos acontecimentos, todos na contra-mão do coração, fomentados pela Humanidade suicida! Haja lágrimas e nenhuma ilusão... Minhas retinas, cansadas, tatuadas estão, com as imagens das tristes paisagens da devastação, desolação, feridas esculpidas na Terra pela Humanidade insanecida em ação. Lavo os olhos em vão, para tatuagem tão descabida não há remoção! Demência, ambição e voragem consomem sonhos de Paz e belas paisagens que nunca mais veremos iguais. Primavera, verão, outono, inverno nem se percebe mais qual é a estação... Transformam a Terra toda numa imensa estação do inferno e, o trem da miséria desliza, veloz, pela interminável estrada férrea, pavimentada incessantemente e sem cansaço, por frios corações de aço cheios de pedra!
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