( tem sons que nem sempre ouvimos,
ﻶﻉჱ tem sabores que não provamos,
) armadilhas que nós mesmos armamos,
ﻶﻉჱ e caminhos, muitos caminhos,
( que ainda não percorremos.
ﻶﻉჱ Falta-nos tempo para apreciar os detalhes.
) Assim, deixamos o tempo, precioso tempo,
ﻶﻉჱ escorrer pelos dedos da mão.
( Filhos que crescem e não percebemos,
ﻶﻉჱ amores que vão se desfazendo,
) caindo na rotina massacrante,
ﻶﻉჱ e não percebemos.
( Envelhecemos e abandonamos nossos sonhos,
ﻶﻉჱ passamos pela vida e reclamamos,
( um ano começa e quando vemos,
ﻶﻉჱ já acabou sem ao menos termos vivido.
) Nossas orações são ladainhas repetidas,
ﻶﻉჱ expressões vazias da nossa desilusão,
( Deus no trono distante,
ﻶﻉჱ nós na Terra errante...
) Não há mais tempo para a vida,
ﻶﻉჱ apenas para os compromissos inadiáveis
( da nossa agonia,
ﻶﻉჱ somos empurrados pelo consumismo,
) somos esmagados pelas dívidas,
ﻶﻉჱ pelo preço de viver.
( Na luta diária da sobrevivência não há tempo:
ﻶﻉჱ para poesia, flores, sentar no chão,
) andar descalço, comer com a mão,
ﻶﻉჱ namorar na praça, andar sem direção
( ter com Deus uma comunhão...
ﻶﻉჱ Estamos fugindo do encontro crucial
( entre nós e os nossos sonhos,
ﻶﻉჱ entre o que queremos e o que não temos,
) entre o que imaginamos e o que é.
ﻶﻉჱ E fica no ar a pergunta:
( para onde vamos?
ﻶﻉჱ Que você vá rumo a felicidade,
( descobrindo que a vida é um presente sem igual,
ﻶﻉჱ que Deus oferece para alguém especial,
) sentindo a brisa da manhã que convida,
ﻶﻉჱ para a vida que se abre em flor,
( desejando pra você:
ﻶﻉჱ muita paz e muito amor.
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