sábado, 19 de maio de 2012

Desatando infinitos


Respirei fundo como se não tivesse entendido aquele abraço que nunca ficou pronto dentro do meu corpo. E a sua distância com um silêncio desgastado, ao lado, desatou infinitos. Resolveu a fluidez dos meus próximos choros. Como se já não bastasse o mínimo daquele afeto descobrindo o resto dos meus dias, fui embora mais cedo.

Cansa – me essa escuridão absurda. Perco - me nessa tua pausa sempre tão longa, sem urgência, demorada. Meu parágrafo é outro.

Priscila Rôde

Nenhum comentário:

Postar um comentário