quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Tentei ser lógica para entender minha própria confusão, mas já tinha cansado de formular hipóteses, até tinha tentado achar uma que fosse plausível e só o que havia conseguido era uma cara de paisagem com um sorriso bobo, a mesma cara que faço às vezes na sua frente quando admiro por alguns instantes seu rosto.
Vinha analisando todos os detalhes dessa história louca e não encontrava argumentos suficientes para formular minha teoria, sendo assim cheguei à conclusão: você é minha doença.

Espero ser clara e objetiva, pois temo que o diagnóstico não seja dos bons. Desde que me descobri com esse mal, tentei encontrar tratamentos alternativos e infelizmente não surtiu nenhum efeito e alguns agravaram meu estado.
Descobri também que mesmo você sendo o causador e minha doença em carne e osso (diria muito mais osso do que carne), é quando estou com você que me sinto bem, me sinto melhor, não diria curada, pois pelo que os resultados indicam não há mais uma cura definitiva, mas me sinto recuperada e todos os dias que sofri com sintomas que me causavam dor e tormento, são recompensados e esquecidos somente com sua presença.
Cheguei à outra conclusão: você é ao mesmo tempo o meu veneno e o meu antídoto.
Talvez minhas conclusões não sejam tão conclusivas assim, mas tenho me confundido na tentativa de nos decifrar.

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