segunda-feira, 12 de julho de 2010

*O silêncio esteve fora ...

O silêncio esteve fora por uns dias,

Mas… ele o silêncio voltou
E,
Sinto que desse lado, estás
Parado, a ler-me estático talvez…
Percorres cada palavra sem a ver,
Sem mesmo sentir
Que já não me apetece ver.
A cada silêncio que mata a forma que
Resta do meu ser…
Das portas fechadas, que não presente
Das janelas se mi abertas, ainda existentes
Se vai fechando a cada instante silencioso
Nesse teu viver...
De silêncios que povoam o espaço,
Do sol que fica longínquo...
Do abraçar dos corpos ofertando,
Sua fonte energética em sua plenitude
Fonte essa vital de vida,
De que tanto careces e negas…
E o riso não brota mais,
A substituição do sedoso toque que continha,
A própria energia da sofrida, mas tão
Almejada pirâmide formada…
Por Ti vai sendo desonrosamente destruída,
Nos espaços que já são escassos
Dos restos do nosso tempo…


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