quarta-feira, 7 de julho de 2010

“…eu consigo viver de novo”!

Os meus passos percorrem, todos os dias, as mesmas ruas,
os mesmos corredores e as mesmas áreas!
Já não tenho medo da “minha sombra”!
Já não estremeço com silhuetas que se aproximam de mim…
Ando devagar … mas com a cabeça levantada.
Não me curvo à dor ou à solidão …
Mas ainda se encontram dentro de mim … latentes!
Olho nos olhos todos quantos se abeiram de mim.
Permaneço quieta mas atenta … não me escondo nos meus pensamentos, não me refugio nas ausências ou na invisibilidade.
Deixo que me procurem, deixo que me “perturbem” no silêncio de mármore pesado que impus a mim mesma.
Digo para mim mesma … “eu consigo viver de novo”

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